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João Ataíde recandidato à Câmara Municipal da Figueira da Foz

24 Jul
No passado domingo, foi apresentada na Praça 8 de Maio, a (re)candidatura de João Ataíde à Câmara Municipal da Figueira da Foz,  com a presença de Álvaro Beleza e  Maria de Belém, em representação do Secretário Geral do PS, António José Seguro. Numa praça praticamente cheia, foi possível sentir a convicção de João Ataíde na vitória, num justo reconhecimento ao trabalho desenvolvido. Aqui fica a sua intervenção:
              «Caros amigos
Volvidos quatro anos de árduo e intenso labor, eis-me de novo perante vós predisposto a aceitar o desafio de liderar os destinos do nosso concelho.
Orgulho-me de ter chegado aqui e neste reencontro vos poder dizer, com a consciência tranquila, que realizámos e alcançámos muito bons resultados para a Figueira da Foz.
Desenganem-se os que pensam que foi fácil, porque não foi. É sabido, mas nunca é demais reafirmá-lo, que tivemos de gerir uma pesada herança que, em muito boa parte, condicionou todo o nosso mandato.
Em 2009, quando iniciámos funções, a Figueira da Foz tinha
– Uma dívida municipal na ordem dos 90 milhões de euros, a maior de que há memória, sendo nós o 11º concelho do país com maior endividamento;
– éramos o quinto concelho do país com menos liquidez, o nono com piores resultados económicos e o oitavo cuja divida a fornecedores era superior a metade das receitas totais.
E acima de tudo, tínhamos
– Um concelho onde a auto-estima estava muito baixa, o orgulho se encontrava ferido e o sonho de quimeras vãs habitava o nosso quotidiano.
– Nestes quatro anos, meus amigos, e quando olho para o caminho que arduamente percorremos, sinto a satisfação do dever cumprido.
– Saneamos as finanças municipais e restabelecemos a confiança aos fornecedores do município;
Quando comparamos os resultados financeiros de 2009 com os de 2012 percebemos com exactidão o muito que fizemos. Constatamos que já não estamos na lista dos 50 que têm a mais baixa liquidez, já não estamos na lista dos 50 que devem aos fornecedores mais de metade das suas receitas, já não estamos na lista dos 50 que têm maior endividamento líquido.
Estamos, isso sim, entre os 50 que possuem maior independência financeira, entre os que têm maior volume de receita cobrada, entre os que mais diminuíram o seu passivo exigível.
E sabem porquê? Porque pagamos 15 milhões da dívida que herdámos. E este honrar de compromisso, faz com que a Figueira da Foz seja o 8º concelho do país que maior volume de encargos financeiros pagou e o 12º que mais amortizou aos seus empréstimos. E estamos a falar de mais de 300 concelhos em todo o país.
Colocámos a Figueira da Foz no quadro de honra das finanças municipais. Digam-me, pois, se devemos ou não estar orgulhosos do nosso trabalho? Claro que sim, claro que sim.
Mas, meus amigos, fizemos mais:
– Pusemos a máquina camarária a funcionar de forma eficiente e capaz e com menos custos, reduzindo o funcionamento em cerca de 5 milhões de euros;
– Reestruturamos o sector das onerosas e endividadas empresas municipais, pois só a Figueira Domus era, no país, a 15ª empresa municipal com maior endividamento;
– Arrancámos com a revisão do PDM e com a elaboração da Agenda Local 21 e do Plano Estratégico e fizemos a revisão do regulamento do Plano Director resolvendo vários problemas que há muito se arrastavam e que prejudicavam muitos figueirenses.
– Resolvemos inúmeros estrangulamentos, processos difíceis e situações de grande fragilidade para o município, que hoje já ninguém fala;
– e, finalmente, fizemos obra,
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David Paredes

David Paredes

Mário Paiva

Mário Paiva

Ana Oliveira de Carvalho

Ana Oliveira de Carvalho

João Portugal com João Carronda, Fausto Loureiro e Góis Moço

João Portugal com João Carronda, Fausto Loureiro e Góis Moço

João Ataíde

João Ataíde

Cumpra-se Abril

25 Abr

20130425-220828.jpg Com Teresa Coimbra, ex-deputada do PS

Quando se aproxima o momento de comemorar Abril, recordamos o que vivemos e sonhamos nessa madrugada do dia 25, há 39 anos. Voltamos a falar de liberdade, de igualdade e fraternidade. Enchemos o peito e gritamos a defesa das conquistas desse dia e juramos fidelidade ao estado social.

Mas quando nos afastamos desse dia no calendário, voltamos a relativizar tudo o que achamos importante neste percurso anual. Não devíamos, porque se foi fácil para a maioria dos portugueses acordar em liberdade e sonhar com uma sociedade mais igual, para os militares que estiveram na conceção e execução dessa Revolução dos Cravos foi muito difícil.

E o facilitismo é que nos têm destruído. Tem sido assim na política autárquica e nacional. E também na vida dos partidos. E essa facilidade com que se encara essa nobre função que deveria ser o exercício da atividade política tem gerado o seu empobrecimento, a sua descredibilização e um desencanto que a tem corroído e destruído.

Se neste momento pudéssemos ( como se tal fosse possível) reinventar Abril, teríamos que recuperar a dignidade da política e do seu exercício. Não “meter debaixo do tapete” os problemas mas assumirmos colectivamente uma intrínseca vontade de os resolver. Mudar os comportamentos, assumir compromissos em vez das demagogias eleitoralistas de cada momento, ser sério no público servir, reorganizar os partidos como estruturas onde se afirmam projetos de sociedade, e pensar o bem comum como instrumento de satisfação do bem individual, e não o seu contrário.

Seria impossível ainda assim recriar aquela manhã de Abril, mas já seria uma trova do vento que passa. Porque desejamos um Abril sempre. Em Maio ou em Novembro também pode ser. Pode ser sempre que um homem quiser. Por todos aqueles que sempre acreditaram nesse dia. Não foi fácil…e nós andamos a facilitar.

A propósito de uma candidatura

16 Fev

O recente processo de designação de candidato à Câmara Municipal da Figueira da Foz, bem como a aprovação dos primeiros três nomes que integrarão a lista candidata ao executivo camarário, correspondeu a uma oportunidade única para se encerrar polémicas e se afastarem dúvidas sobre a unidade do Partido Socialista em torno da candidatura de João Ataíde, e do PS da Figueira, e se iniciar o processo, tantas vezes complexo, de construção do programa para o próximo mandato e da equipa que os acompanhará.

Durante muitos meses assistimos a intervenções e a comentários vários que foram lançando suspeições, desconfianças e até posições mais radicais de veto deste ou daquele, por este ou por aqueles, pelo que a recente decisão da Comissão Politica constituiu um ato clarificador sobre o grau de envolvimento e de empenhamento do Presidente da Concelhia do PS e da sua Comissão Politica no afastamento desses comportamentos.

No final dessa Comissão Politica Concelhia do PS ficou claro o apoio inequívoco à recandidatura de João Ataíde à Câmara Municipal da Figueira da Foz. Dessa reunião do Partido Socialista saiu também aprovado o núcleo base para a construção de uma equipa vencedora, repetindo-se os dois primeiros elementos do atual executivo, Carlos Monteiro e Isabel Cardoso, e integrando no final dessa lista o presidente da Concelhia da Figueira da Foz.

Para os que duvidavam que fosse possível manter a equipa e reforçar-se a relação de equilíbrio entre a sociedade civil e o Partido Socialista, sobre o qual recai a responsabilidade última das candidaturas ao executivo autárquico às freguesias e à Assembleia Municipal, podemos hoje dizer que se enganou.

O tempo é de se construir a unidade, aceitar-se a competência que incumbe a cada um e a cada estrutura neste processo, ultrapassarem-se divergências e aceitarmos que a história se constrói com integração e diálogo, construindo-se consensos, como ainda recentemente tivemos oportunidade de observar entre António José Seguro e António Costa, e que mereceu o elogio e aplauso geral.

Se não for esse o caminho, se continuarmos a seguir o caminho da polémica e da discussão do que não é relevante, estaremos a abrir a vala onde se irá enterrar a esperança de todos aqueles que desejam ver João Ataíde e o PS a liderar o executivo figueirense.

E depois o coveiro que o diga quantas vezes se apoiou na enxada…

Um dia mau

14 Dez

Há entrevistas que nunca deveriam ser dadas porque seria um bom sinal. Quando há alguns dias atrás a imprensa fazia eco da derrota do Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz , Dr. Joao Ataide, numa votação em reuniao de camara, sobre a Figueira Grande Turismo enquanto a proposta da sua vereadora, Isabel Cardoso, recolhia o apoio maioritario daquele órgão, ficavam no ar divergências preocupantes no funcionamento do executivo socialista da Figueira da Foz.
A duvida que emergia era a de saber se estávamos perante uma falta de coordenação politica interna ou perante uma profunda cisão na maioria socialista figueirense.
A solucao passaria por rapidamente se encontrar o equilibrio e a coesão do executivo numa autarquia onde, como é sabido, a oposição é maioritaria.
Assim, o episodio não deixaria de ser apenas isso: um episódio.
Mas não . Em vez disso, João Ataide, presidente da Camara Municipal da Figueira da Foz, independente eleito pelo Partido Socialista, dá uma entrevista onde se assume como recandidato do PS aquela autarquia . Nao haveria nenhum espanto. Mas o Dr. Joao Ataíde quis ir mais alem e assume essa recandidatura alheando-se da concelhia do PS da Figueira da Foz ( e estou a ser simpático ) e depositando a decisão apenas na confiança do Secretario Geral e do Presidente da Federação de Coimbra PS.
Como militante socialista não posso deixar de me sentir incomodado, tanto mais que sempre defendi caber o papel das escolhas autárquicas às estruturas concelhias, no respeito pelas funcoes que elas desempenham e pelo trabalho que diariamente desenvolvem. Penso alias , ser também esse o pensamento do Secretario Geral reflectido até pelo reforço do poder das estruturas internas do partido na tomada de decisões.
Nesse sentido continuo a entender que a concelhia da Figueira da Foz saberá melhor do que qualquer outro avaliar os efeitos dessa entrevista e por certo não deixará de encontrar o melhor caminho para se resolver rapidamente o diferendo que ameaça agudizar-se com consequências imprevisíveis.
Mas, ler uma entrevista em que o Presidente da Câmara chama incompetente à sua vereadora, refere que não cabe ao partido que o propõe indicar quaisquer nomes , que se anuncia como recandidato à margem da estrutura que tem um papel relevante na decisão e assume criticas à vida interna do partido que o apoia , não podia deixar de merecer o meu reparo.
Mas queria fazer um apelo como socialista para que se ultrapasse rapidamente este momento menos bom e se construa uma candidatura reforçada à autarquia figueirense .
Até porque a politica é a arte do compromisso..

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DEIXA VER SE PERCEBO..

25 Mar

Deixa ver se eu percebi:
António Paredes está magoado com Ataíde porque Vitor Batista não o escolheu para candidato à presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz ? é isso ?!
ou
Os militantes do PS da Figueira da Foz devem estar calados, porque quem sabe o que eles querem é o Presidente da Federação, que até lhes escolheu um candidato que ganhou a Câmara ? é isso ?!

E eu que sempre acreditei que nestas autárquicas as escolhas tinham sido da responsabilidade das concelhias e que o discurso de defesa da unidade do Ps e do trabalho dos autarcas socialistas também se aplicava ao Presidente da Federação…
Acredito em cada coisa…!!

IS THERE ANYBODY OUT THERE ?

23 Fev

Tudo o que começa com raiva, acaba em vergonha.

Benjamim Franklin

MARIMBAR

26 Nov

As cartas escritas com “sangue” das vítimas às vezes são elas mesmas tendenciosas.
A absoluta razão de Luis Tovim, na condenação do que lhe sucedeu na Assembleia Municipal da Figueira da Foz ,não justifica que se coloque em causa o trabalho de muitos militantes do PS durante os últimos 12 anos na Figueira da Foz.
A vitória do Partido Socialista na Figueira deve muito aos seus candidatos. Mas também a muitos socialistas que durante anos se assumiram como oposição na Câmara Municipal, na Assembleia Municipal e nas Assembleias de Freguesia.
E de muitos que anonimamente foram militando, e dirigindo estruturas partidárias legitimadas pelo voto dos seus camaradas.
E essa é uma verdade que se afronta, sem consciência admito, mas que se escreveu e publicou.
Alguns militantes do PS não podiam ter feito ao Dr. Luís Tovim o que lhe fizeram porque com isso lesaram o partido que representam. É inegável e inconstestável.
Mas esta carta é também ela lesiva do nome do PS, que é um colectivo com história. Inequivoco.
Às vezes ao apontar-se um dedo a alguém viramos contra nós os outros quatro. Sem dar por isso…
Bem sei, que foi o coração a falar.
Blaise Pascal dizia que ” O coração tem razões que a própria razão desconhece”. E lá tinha a sua razão. A que aqui não entendo.

PS: Marimbar
1. Ganhar o jogo do marimbo.
2. Não ligar importância, não fazer caso

Financiamento Internacional

oportunidades e recursos

Praça do Bocage

Conversa sobre o que nos dá na real gana…

almôndega

narrativas, cebolas e molho vermelho

Recordar, Repetir e Elaborar

O de sempre, só que de novo.

Pra Fora

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A OPINIÃO (QUASE) CERTEIRA

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